segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
CONTRA-SENSO
E queimo aqui dentro, dolorosa agonia!
Acordo esperando um sol na madrugada
Da janela, na minha fronha toda molhada,
Ressuscito uma dor para viver mais um dia.
E ao calor que vem manso desse clarão
Entrelaço meus braços, respiro o alvorecer...
Não sei se ainda sou eu, ou se sou você,
E me distraio em mais uma cena de ilusão!
Opostos de sentires: êxtase e melancolia!
Nada se compara a minha desarmonia,
Senão o contra-senso de amar num inferno...
Tranqüilidade e calma, restos de esperança,
Quietude e impotência, sobras de confiança,
Enganos do sonhar em viver o amor eterno!
Vania Viana - Maceió – 03.01.2010
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Tudo lindo, maravilhoso, Vania.
ResponderExcluirParabéns pelo Blog e conteúdo.
Paz e Poesia,
Ci.
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Fica o convite.