Encontrei-me em destroços do pós guerra
Na seiva do dia, nos resquícios da lembrança
E descobri em meus caminhos uma criança
Que renasceu das cinzas em uma nova terra...
E procurei um outro rumo pros meus sorrisos
Sem mais anseios, sem criar expectativas
Passei os dias e já nem sei se morta ou viva
Foi o segredo pra não sofrer o que preciso...
Procurei ser o aqui e o agora, o hoje dolente...
Sentindo as entranhas como luz de cor violeta
E só por hoje me enganarei que sou contente!
Buscarei a graça de viver enfim um só momento
Voando alto no corpo e no rabo de um cometa
Sem sofismar o bem ou mal de um sentimento!
VaniaViana
Maceió
11.03.09
Na seiva do dia, nos resquícios da lembrança
E descobri em meus caminhos uma criança
Que renasceu das cinzas em uma nova terra...
E procurei um outro rumo pros meus sorrisos
Sem mais anseios, sem criar expectativas
Passei os dias e já nem sei se morta ou viva
Foi o segredo pra não sofrer o que preciso...
Procurei ser o aqui e o agora, o hoje dolente...
Sentindo as entranhas como luz de cor violeta
E só por hoje me enganarei que sou contente!
Buscarei a graça de viver enfim um só momento
Voando alto no corpo e no rabo de um cometa
Sem sofismar o bem ou mal de um sentimento!
VaniaViana
Maceió
11.03.09
Vania
ResponderExcluirFaz tempo e como faz...
Um tempo conta o tempo e diante desse tempo eu penso no tempo que falei com você.
E busquei nos destroços montado nessa poesia um pequeno tempo para escreve há tempo o renascer do seu tempo.
Veja se tem um pouco de tempo e aparece no msn.
Um abraço e um beijo.
A noite adormecida
ResponderExcluirA noite adormecida
No leito da manhã
Coloco-me em direção ao cais
Onde solto as amarras
No comando de meu barco
Acelero as maquinas
E a proa corta a água
Em veio de liberdade
O vento em marulhas
A maresia fortifica e o sol beija
Na pele exposta em solta transpiração.
A agua de verde esmeralda num misturar
De azul no horizonte.
No encontro de céu com o infinito
A terra não é mais referência
Agua e somente agua
E meu barco caturra
E no balanço bombordo, boreste
Meu corpo rodopia suavemente
Navego solto
Na presença de gaivotas
E no deixar de botos na distancia que nos separa
Sou um marinheiro
Sou navegante
Tenho bússola
Me afasto, me sinto livre
Da presença perdida
Na distância que nos separa
Mochiaro