segunda-feira, 8 de junho de 2009

RENASCENDO DOS DESTROÇOS

Encontrei-me em destroços do pós guerra
Na seiva do dia, nos resquícios da lembrança
E descobri em meus caminhos uma criança
Que renasceu das cinzas em uma nova terra...

E procurei um outro rumo pros meus sorrisos
Sem mais anseios, sem criar expectativas
Passei os dias e já nem sei se morta ou viva
Foi o segredo pra não sofrer o que preciso...

Procurei ser o aqui e o agora, o hoje dolente...
Sentindo as entranhas como luz de cor violeta
E só por hoje me enganarei que sou contente!

Buscarei a graça de viver enfim um só momento
Voando alto no corpo e no rabo de um cometa
Sem sofismar o bem ou mal de um sentimento!


VaniaViana
Maceió
11.03.09


2 comentários:

  1. Vania
    Faz tempo e como faz...
    Um tempo conta o tempo e diante desse tempo eu penso no tempo que falei com você.
    E busquei nos destroços montado nessa poesia um pequeno tempo para escreve há tempo o renascer do seu tempo.
    Veja se tem um pouco de tempo e aparece no msn.
    Um abraço e um beijo.

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  2. A noite adormecida

    A noite adormecida
    No leito da manhã
    Coloco-me em direção ao cais
    Onde solto as amarras

    No comando de meu barco
    Acelero as maquinas
    E a proa corta a água
    Em veio de liberdade

    O vento em marulhas
    A maresia fortifica e o sol beija
    Na pele exposta em solta transpiração.

    A agua de verde esmeralda num misturar
    De azul no horizonte.
    No encontro de céu com o infinito

    A terra não é mais referência
    Agua e somente agua
    E meu barco caturra
    E no balanço bombordo, boreste
    Meu corpo rodopia suavemente

    Navego solto
    Na presença de gaivotas
    E no deixar de botos na distancia que nos separa
    Sou um marinheiro
    Sou navegante
    Tenho bússola

    Me afasto, me sinto livre
    Da presença perdida
    Na distância que nos separa

    Mochiaro

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